Lí, dia destes, em um espaço que me foi apresentado, no perfil da dignissima moradora do local algo interessante: "...dúvido do ponto final."(http://adisparatada.blogspot.com/).
Gostei do termo.
Assim como ela eu também dúvido.
Aliás vou além...não tenho dúvida alguma: não acredito no ponto final.
Acredito na reticência, na interjeição, na interrogação.
Acredito nos parágrafos, que sempre nos levam ao começo, a um trecho novo mesmo dentro do mesmo velho texto...
Sem falsas filosofias, sem preceitos dogmáticos, sem apegos religiosos:
Eu acredito na renovação.
Acredito nos começos, nos meios e que o fim nunca é de fato o fim.
Acredito que ainda há uma "porção de coisas grandes pra eu conquistar, e eu não posso ficar aqui parada."
Acredito que até o último dia de minha vida ainda vai valer a pena iniciar um texto, um projeto um amor, um caminho...
Acredito que cada uma de minhas dores, de meus temores, de meus lamentos só são meus e de ninguém mais e é só ai que está o ponto final.
Depois disto, todo o mais é possibilidade, é entrelinha, é entre aspas, é sugestivo e exclamativo!
Todo o resto pode até ser interrogação, mas ponto final?
Não. Não acredito nele.
E ponto!
Quando crescer
Há 5 meses
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