quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Teu corpo no meu tédio.

Tédio total.
Tédio de uma primavera fria, pior: morna.

Nesta hora quem sabe seus beijos mudassem isto...você que fica rindo de longe, que os pensamentos eu não descubro.

Numa tarde assim morna, me encontraria por acaso e também por acaso nos olharíamos diferente do que nos outros dias.

A mão fria na minha pele quente e quente ficaria todo o corpo.
Esta coisa de pele na pele e seu cheiro bom invadindo meu raciocínio.

...nesta hora tudo fica pra depois e pra que preocupar se o depois nunca chega.

Vem, me tira deste abismo tolo, canta pra mim o ritmo que quer que meu corpo tenha.
Deixa-me movimentar nossa tarde, deixa eu desfilar pra sua imaginação.
Vira-me do avesso, me põe do jeito que quer. E olha. E canta. E toca. E vibra.
E beija.

Faz deste tédio tarde escaldante.
Põe teu corpo no lugar deste tédio, dentro de mim.

Um comentário:

Renata disse...

Adorei, Eliana! Fora inferno astral.
beijo.
Renata

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