terça-feira, 30 de outubro de 2012

Charles Chaplin e outras conversas.



Meus ídolos estão vivos e o acesso às artes em Guaianases???

Todos na esfera virtual já sabem que sou fã (nática) pelo Raul Seixas além de ser fã (muito) do Zé Geraldo. Sou Zégeraldiana e todos por aqui sabem disto.

Sabem que na parede do meu quarto havia diversos quadros com fotos do Raul.
Por sorte ao contrário de muitos eu não posso me gabar e dizer “meu ídolos morreram”. Tenho dezenas de ídolos muito vivos, caminhando pela terra, alguns deles bem ao meu lado. Outros caminham já noutras esferas, todavia permanecem vivos, em mim.

Idolo, é todo ser que foge da esfera medíocre, da simples existência. Eu vivo cercada de gente assim.

Os que morreram ainda vivem em sua arte, e é aqui que entra a novidade do dia: poucas pessoas sabem que também sou fã (nática) do Charles Chaplin.

Pois é. Sou. Sou fã do Charles Chaplin, cineastra, ator, diretor e sobretudo gente. 'Raçudo' como só ele soube ser. Vagabundo? Não, o bicho tinha pedigree, não tenho dúvidas sobre isto.

Na mesma parede repleta de fotos do Raul, havia no centro de todos os quatros um, que peguei do quarto do meu irmão, quando ele mudou-se, e coloquei isto aos (+ ou -) 15 anos de idade, um quadro com a foto do Chaplin, ou melhor do Carlitos, personagem celebre de “O Grande Ditador”.
Sou fã da arte em todas as suas expressões.

O cinema é outra forma de arte que sempre me absorveu e que infelizmente, assim como o teatro, é reservado para poucos.
Guaianases não tem cinema. Pior do que não ter Shopping meu bairro não ter um teatro e um cinema.

Pois é. É desta maneira que querem nos incluir ao todo, negando-nos as formas mais elementares de acesso a cultura.
Enfim...bora mudar de assunto que é pro estomago não embrulhar.
Deixo aqui uma citação do artista, do homem, do mito, da lenda viva Charles Chaplin:

“Nada é tão belo a ponto de fazer as pessoas se esquecerem de seus ovos e bacon no café da manhã; quanto à admiração do mundo, isso vale nada, pois no final só há você mesmo a agradar: você faz tudo aquilo porque significa algo para você. Traballha porque tem uma superabundância de energia vital. Descobre que, além de fazer filhos, também pode se expressar de outros modos. No fim, é você – só você -, seu trabalho, seu pensamento, sua concepção do belo, sua felicidade, sua satisfação. Seja corajoso o bastante para encarar o véu e leventá-lo, e veja e conheça o vazio que ele esconde, e fique diante deste vazio e saiba que dentro de você está o seu mundo...”Charles Chaplin - 1922

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