segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O céu de novembro e os líderes anônimos...

Eu estou na turma do contra, teologicamente, ao menos.
Olhando o céu azul, céu de novembro, penso que está tudo indo a passos lentos rumo a perfeição.
Boa parcela das pessoas que conheço reza o mantra do “mundo está perdido”, “tudo será destruído”, “Deus está desapontado com sua criação” e por ai vai...
Eu sou da turma que adorou o marketing : “Os bons são maioria...”
É fato que os bons não se organizam como os maus, mas isto é assunto para outro dia.

Sou apaixonada pelo Deus que eu creio.
Se Ele existe ou não já é outro problema dos grandes, mas prefiro deixar para descobrir isto lá no fim, na hora certa, ou será melhor dizendo na mais incerta das horas, a hora final.
Por hora me satisfaz amá-lo, perdidamente.
Meu romantismo me permite continuar crendo. Apesar de tudo e através de tudo.
Sendo assim, adoradora, creio que Ele, já sabia de tudo que iria acontecer, e que sendo assim tudo está no seu perfeito controle.

Não tem nada perdido por aqui não.
O ser humano está se encontrando, a duras penas, mas está.
Falam-se das desgraças atuais, com se elas fossem novidade.
Novidade, na verdade, é a internet que permite que a informação seja vinculada com maior velocidade e alcance.
O homem já fazia das suas sandices desde que Caim matou Abel, e continuou fazendo.
A diferença é que agora tudo é público e notório.
Sendo assim a lei também busca se aperfeiçoar.
Antes matávamos os assassinos, nos igualando a eles, hoje, uma parte da sociedade busca entender o que tornou uma pessoa assassina, para que mais pessoas não sigam o mesmo caminho.
Uma parte da humanidade reconhece que cada um de nós carrega no peito uma arma empunhada, e que o grande diferencial é descobrir o motivo de alguns apertarem o gatilho, e outros não.

Deus deu sabedoria ao homem, e nós, reles mortais, achamos que sabíamos mais que Ele.
‘Danamos’ a destruir tudo para fazer do nosso jeito. Não nos tocamos que “do nosso jeito” a coisa ia desandar, a Terra ia gemer, e o “bicho ia pegar”.
Ele, o Criador da coisa toda, deixou a gente ir, até onde podia. E quando vimos no que ia dar, resolvermos fazer o caminho inverso.
O homem está voltando para onde tudo começou.
Enfim, tomamos o caminho de volta.
Estamos aprendendo a olhar para dentro, para o planeta, estamos descobrindo que no final das contas, Deus é que tinha razão quando criou a lama e os vermes.
Descobrimos a duras penas que tudo tem sua função no sistema da vida.

Claro que para ser otimista assim é necessário acreditar na eternidade da alma.
Crendo nisto é possível olhar pro alto e pensar, que no fim de tudo, o Pai deve estar orgulhoso de nós.
Não falo da maioria, mas falo de uma minoria capaz de mudar toda a História.
Falo de uma humanidade que criou Hitler, mas também criou líderes anônimos que lutam todos os dias nos partidos, nos sindicatos, nas associações de bairro.

Enfim, eu sou da turma do contra.
Acho que o Criador está orgulhoso só esperando para ver até onde podemos retornar.
Enfim, novembro sempre me deixa otimista. Sempre.

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