sábado, 7 de dezembro de 2013

Segundo Tempo: 3.8


Faz muito tempo que não escrevo para postar em meu blog.

Nem mesmo por ocasião de meu aniversário, que foi semana passada, fiz isto.

Também não tenho lido e me abstive de participar de qualquer tema de ocasião.

Precisava de um ano onde tudo parasse.

Longe de tê-lo tido, em meio a tantas mudanças que ocorreram em minha vida neste ano, dei férias ao meu cérebro.
Ele estava precisando.
Quem não nasce com capacidades além da média acaba tendo curto-circuito quando força um pouco o raciocínio.
Acho que foi isto que aconteceu comigo.
Ou talvez tenha sido apenas devorada por meus sonhos.
Nunca vou saber. O fato é que precisei de repouso mental.
É mole?
Não ler muito foi a pior parte.
Evitar os pensamentos incessantes.
Contar carneiros e dormir. Coisa bizarra.

Não sei ainda se deu certo e se algum dia voltarei a ser quem fui, sei apenas que um ano passou...meu prazo acabou.
Tenho medo da pessoa que vou encontrar dentro de mim e um medo maior ainda de encontrando-a não reconhecê-la...

O fato é que, para quem me conhece, tudo vai bem por aqui, obrigada.

Durante este ano a Revista Cruviana foi lançada em versão impressa no Rio Grande do Norte o que me causou profunda satisfação.
O jornalista José de Paiva Rebouças e todos os envolvidos estão de parabéns e sinto enorme honra por ter tido um dos meus textos publicado nela.

Justamente um texto que fiz aos supetões em meio ao que condicionei chamar de ano sabático.
Em 2014 pretendo voltar a fazer o que gosto.
Cuidar de mim.
Escrever.
Pintar.
Ah, e vou lembrar de aprender a fazer algo novo, mosaicos de mandalas possivelmente, assim talvez eu encontre o silêncio que tanto faz falta para minha alma.

Bora lá, que aos 3.8 o segundo tempo começou

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